terça-feira, 26 de agosto de 2014

Existência e sua condição


A existência... é um bem tão pequeno, que não se dá valor...
Para que você existe? Para quem? O que você pensa que é e o que isso te leva a fazer?
Não costumo pensar nisso mais do que uma hora, mas nos últimos tempos as questões da existência são minha maior companhia.
Quando sua existência é condicionada a outra não há erro maior, pois a outra é uma e a tua é independente. Toda relação que houver não é exatamente como você quer...
Isso não é só num casal... numa família e em todo o mundo social...
A tristeza que consome existências força ao pensamento: para que eu ajo, senão para mim? Mas quando ajo penso nos resultados e como isso afeta os outros? Ajo mesmo para mim?
O costume e a quase obrigação do agir para os outros faz com que quando não haja mais ação de benfazejo a este haja somente uma coisa: inexistência! Sua condição de existência é refutada e você deve pensar muito antes de agir, porque senão não só a condição como também sua própria existência será findada. O você nesse caso claro, sou eu.
Se importar com os outros, às vezes traz problemas, hoje li em algum lugar e me identifiquei...

Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você. Friedrich Nietzsche 

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