sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Pedra... no meio do caminho.


O distraído tropeçou nela.
O violento projetou-a.
O empreendedor usou-a para construir.
O homem do campo, já cansado, usou-a como assento.
As crianças usaram-na como brinquedo.
Drummond poetizou-a.
David usou-a para matar Golias.
Miguel Ângelo fez com ela as mais belas esculturas.

E sintetizo dizendo que a PEDRA é a mesma para todos, o que muda não é a PEDRA e sim o HOMEM...

Não existe pedra no caminho que você não possa usar em benefício próprio...



"No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha um pedro
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra" Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Grandioso coral da USP + BAISF canta sucesso funk



Letra Original

Como fazer um Bottle Nebula :3 gostei ainda mais que do pote com vagalumes, ops, estrelas, ops, tinta de doido

 
 
Você vai precisar de:

 - 1 garrafa ou pote de vidro
- Água
- Anilina ou suco de sachê em pó
- Glitter colorido...

- Algodão
- Algo que sirva para mexer
- Criatividade

Encha o potinho ou garrafa de água, coloque a anilina ou o suco de sachê em pó e mexa com um palitinho ou algo que dê pra fazer a mistura. Depois coloque o algodão (não muito pra não ficar feio) e em seguida adicione Glitter e tampe o pote. Depois da uma chacoalhada pra que tudo se misture bem e dê um efeito legal!
Pronto, sua Bottle Nebula ta pronta!

Sugestão de Taciano Faccini Entringer, em
Além do Sistema Solar
 
~clapclapclap

Um pote de estrelas(não, não são vagalumes)


Achei bem interessante esse "pote de estrelas" bem simples de fazer, embora às vezes possa demorar.

O que você vai precisar:


- Pote de vidro;
- Tinta fluorescente;
- Pincel;
- Água.

 Instruções:

- Lave bem o pote;
- Use o pincel para misturar a tinta ainda dentro da embalagem, para deixá-la mais homogênea;
- Com cuidado, pinte pequenos pontos dentro do pote [a autora conta que levou entre 5 e 6 horas para pintar o pote maior da foto];
- Deixe o pote sob luz natural ou artificial, para que ele brilhe no escuro.


Notas: esse tipo de tinta normalmente é à prova d’água, por isso tome um cuidado especial para não manchar suas roupas (depois que a tinta seca, é quase impossível tirá-la). O mesmo vale para o pincel, que deve ser lavado assim que você terminar de usá-lo

 Fonte: Hypescience

~clapclapclap

domingo, 23 de fevereiro de 2014

É pra ser sincero? Então não teremos problemas, pois a verdade é fascinante...


 
Pra ser sincero
Não espero de você mais do que educação
Beijo sem paixão, crime sem castigo,
Aperto de mãos, apenas bons amigos

Pra ser sincero
Não espero que você minta
Não se sinta capaz de enganar
Quem não engana a si mesmo

Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos

Pra ser sincero
Não espero de você mais do que educação
Beijo sem paixão, crime sem castigo
Aperto de mãos, ainda bons amigos!

Pra ser sincero
Não espero que você me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma ao diabo

Um dia desse
Num desses encontros casuais
Talvez a gente se encontre
Talvez a gente encontre explicação

Um dia desses
Num desses encontros casuais
Talvez eu diga minha amiga
Pra ser sincero prazer em vê-la, até mais

Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos"
 
~clapclapclapclap

[+18 ou algo assim]Vísceras, um conto de Chuck Palahniuk (67 desmaios de acordo com o site-fonte) Eu li, absorvi e ri em algumas partes...


"Inspire.
Inspire o máximo de ar que conseguir. Essa história deve durar aproximadamente o tempo que você consegue segurar sua respiração, e um pouco mais. Então escute o mais rápido que puder.
Um amigo meu aos 13 anos ouviu falar sobre “fio-terra”. Isso é quando alguém enfia um consolo na bunda. Estimule a próstata o suficiente, e os rumores dizem que você pode ter orgasmos explosivos sem usar as mãos. Nessa idade, esse amigo é um pequeno maníaco sexual. Ele está sempre buscando uma melhor forma de gozar. Ele sai para comprar uma cenoura e lubrificante. Para conduzir uma pesquisa particular. Ele então imagina como seria a cena no caixa do supermercado, a solitária cenoura e o lubrificante percorrendo pela esteira o caminho até o atendente no caixa. Todos os clientes esperando na fila, observando. Todos vendo a grande noite que ele preparou.
Então, esse amigo compra leite, ovos, açúcar e uma cenoura, todos os ingredientes para um bolo de cenoura. E vaselina.
Como se ele fosse para casa enfiar um bolo de cenoura no rabo.
Em casa, ele corta a ponta da cenoura com um alicate. Ele a lubrifica e desce seu traseiro por ela. Então, nada. Nenhum orgasmo. Nada acontece, exceto pela dor.
Então, esse garoto, a mãe dele grita dizendo que é a hora da janta. Ela diz para descer, naquele momento.
Ele remove a cenoura e coloca a coisa pegajosa e imunda no meio das roupas sujas debaixo da cama.
Depois do jantar, ele procura pela cenoura, e não está mais lá. Todas as suas roupas sujas, enquanto ele jantava, foram recolhidas por sua mãe para lavá-las. Não havia como ela não encontrar a cenoura, cuidadosamente esculpida com uma faca da cozinha, ainda lustrosa de lubrificante e fedorenta.
Esse amigo meu, ele espera por meses na surdina, esperando que seus pais o confrontem. E eles nunca fazem isso. Nunca. Mesmo agora que ele cresceu, aquela cenoura invisível aparece em toda ceia de Natal, em toda festa de aniversário. Em toda caça de ovos de páscoa com seus filhos, os netos de seus pais, aquela cenoura fantasma paira por sobre todos eles. Isso é algo vergonhoso demais para dar um nome.
As pessoas na França possuem uma expressão: “sagacidade de escadas.” Em francês: esprit de l’escalier. Representa aquele momento em que você encontra a resposta, mas é tarde demais. Digamos que você está numa festa e alguém o insulta. Você precisa dizer algo. Então sob pressão, com todos olhando, você diz algo estúpido. Mas no momento em que sai da festa… enquanto você desce as escadas, então – mágica. Você pensa na coisa mais perfeita que poderia ter dito. A réplica mais avassaladora.
Esse é o espírito da escada.
O problema é que até mesmo os franceses não possuem uma expressão para as coisas estúpidas que você diz sob pressão. Essas coisas estúpidas e desesperadas que você pensa ou faz.
Alguns atos são baixos demais para receberem um nome. Baixos demais para serem discutidos.
Agora que me recordo, os especialistas em psicologia dos jovens, os conselheiros escolares, dizem que a maioria dos casos de suicídio adolescente eram garotos se estrangulando enquanto se masturbavam. Seus pais os encontravam, uma toalha enrolada em volta do pescoço, a toalha amarrada no suporte de cabides do armário, o garoto morto. Esperma por toda a parte. É claro que os pais limpavam tudo. Colocavam calças no garoto. Faziam parecer… melhor. Ao menos, intencional. Um caso comum de triste suicídio adolescente.
Outro amigo meu, um garoto da escola, seu irmão mais velho na Marinha dizia como os caras do Oriente Médio se masturbavam de forma diferente do que fazemos por aqui. Esse irmão tinha desembarcado num desses países cheios de camelos, onde o mercado público vendia o que pareciam abridores de carta chiques. Cada uma dessas coisas é apenas um fino cabo de latão ou prata polida, do comprimento aproximado de sua mão, com uma grande ponta numa das extremidades, ou uma esfera de metal ou uma dessas empunhaduras como as de espadas. Esse irmão da Marinha dizia que os árabes ficavam de pau duro e inseriam esse cabo de metal dentro e por toda a extremidade de seus paus. Eles então batiam punheta com o cabo dentro, e isso os fazia gozar melhor. De forma mais intensa.
Esse irmão mais velho viajava pelo mundo, mandando frases em francês. Frases em russo. Dicas de punhetagem.
Depois disso, o irmão mais novo, um dia ele não aparece na escola. Naquela noite, ele liga pedindo para eu pegar seus deveres de casa pelas próximas semanas. Porque ele está no hospital.
Ele tem que compartilhar um quarto com velhos que estiveram operando as entranhas. Ele diz que todos compartilham a mesma televisão. Que a única coisa para dar privacidade é uma cortina. Seus pais não o vem visitar. No telefone, ele diz como os pais dele queriam matar o irmão mais velho da Marinha.
Pelo telefone, o garoto diz que, no dia anterior, ele estava meio chapado. Em casa, no seu quarto, ele deitou-se na cama. Ele estava acendendo uma vela e folheando algumas revistas pornográficas antigas, preparando-se para bater uma. Isso foi depois que ele recebeu as notícias de seu irmão marinheiro. Aquela dica de como os árabes se masturbam. O garoto olha ao redor procurando por algo que possa servir. Uma caneta é grande demais. Um lápis, grande demais e áspero. Mas escorrendo pelo canto da vela havia um fino filete de vela derretida que poderia servir. Com as pontas dos dedos, o garoto descola o filete da vela. Ele o enrola na palma de suas mãos. Longo, e liso, e fino.
Chapado e com tesão, ele enfia lá dentro, mais e mais fundo por dentro do canal urinário de seu pau. Com uma boa parte da cera ainda para fora, ele começa o trabalho.
Até mesmo nesse momento ele reconhece que esses árabes eram caras muito espertos.
Eles reinventaram totalmente a punheta. Deitado totalmente na cama, as coisas estão ficando tão boas que o garoto nem observa a filete de cera. Ele está quase gozando quando percebe que a cera não está mais lá.
O fino filete de cera entrou. Bem lá no fundo. Tão fundo que ele nem consegue sentir a cera dentro de seu pau.
Das escadas, sua mãe grita dizendo que é a hora da janta. Ela diz para ele descer naquele momento. O garoto da cenoura e o garoto da cera eram pessoas diferentes, mas viviam basicamente a mesma vida.
Depois do jantar, as entranhas do garoto começam a doer. É cera, então ele imagina que ela vá derreter dentro dele e ele poderá mijar para fora. Agora suas costas doem. Seus rins. Ele não consegue ficar ereto corretamente.
O garoto falando pelo telefone do seu quarto de hospital, no fundo pode-se ouvir campainhas, pessoas gritando. Game shows.
Os raios-X mostram a verdade, algo longo e fino, dobrado dentro de sua bexiga. Esse longo e fino V dentro dele está coletando todos os minerais no seu mijo. Está ficando maior e mais espesso, coletando cristais de cálcio, está batendo lá dentro, rasgando a frágil parede interna de sua bexiga, bloqueando a urina. Seus rins estão cheios. O pouco que sai de seu pau é vermelho de sangue.
O garoto e seus pais, a família inteira, olhando aquela chapa de raio-X com o médico e as enfermeiras ali, um grande V de cera brilhando na chapa para todos verem, ele deve falar a verdade. Sobre o jeito que os árabes se masturbam. Sobre o que o seu irmão mais velho da Marinha escreveu.
No telefone, nesse momento, ele começa a chorar.
Eles pagam pela operação na bexiga com o dinheiro da poupança para sua faculdade. Um erro estúpido, e agora ele nunca mais será um advogado.
Enfiando coisas dentro de você. Enfiando-se dentro de coisas. Uma vela no seu pau ou seu pescoço num nó, sabíamos que não poderia acabar em problemas.
O que me fez ter problemas, eu chamava de Pesca Submarina. Isso era bater punheta embaixo d’água, sentando no fundo da piscina dos meus pais. Pegando fôlego, eu afundava até o fundo da piscina e tirava meu calção. Eu sentava no fundo por dois, três, quatro minutos.
Só de bater punheta eu tinha conseguido uma enorme capacidade pulmonar. Se eu tivesse a casa só para mim, eu faria isso a tarde toda. Depois que eu gozava, meu esperma ficava boiando em grandes e gordas gotas.
Depois disso eram mais alguns mergulhos, para apanhar todas. Para pegar todas e colocá-las em uma toalha. Por isso chamava de Pesca Submarina. Mesmo com o cloro, havia a minha irmã para se preocupar. Ou, Cristo, minha mãe.
Esse era meu maior medo: minha irmã adolescente e virgem, pensando que estava ficando gorda e dando à luz a um bebê retardado de duas cabeças. As duas parecendo-se comigo. Eu, o pai e o tio. No fim, são as coisas com as quais você não se preocupa que te pegam.
A melhor parte da Pesca Submarina era o duto da bomba do filtro. A melhor parte era ficar pelado e sentar nela.
Como os franceses dizem, Quem não gosta de ter seu cu chupado? Mesmo assim, num minuto você é só um garoto batendo uma, e no outro nunca mais será um advogado.

Num minuto eu estou no fundo da piscina e o céu é um azul claro e ondulado, aparecendo através de dois metros e meio de água sobre minha cabeça. Silêncio total exceto pelas batidas do coração que escuto em meu ouvido. Meu calção amarelo-listrado preso em volta do meu pescoço por segurança, só em caso de algum amigo, um vizinho, alguém que apareça e pergunte porque faltei aos treinos de futebol. O constante chupar da saída de água me envolve enquanto delicio minha bunda magra e branquela naquela sensação.
Num momento eu tenho ar o suficiente e meu pau está na minha mão. Meus pais estão no trabalho e minha irmã no balé. Ninguém estará em casa por horas.
Minhas mãos começam a punhetar, e eu paro. Eu subo para pegar mais ar. Afundo e sento no fundo. Faço isso de novo, e de novo.
Deve ser por isso que garotas querem sentar na sua cara. A sucção é como dar uma cagada que nunca acaba. Meu pau duro e meu cu sendo chupado, eu não preciso de mais ar. O bater do meu coração nos ouvidos, eu fico no fundo até as brilhantes estrelas de luz começarem a surgir nos meus olhos. Minhas pernas esticadas, a batata das pernas esfregando-se contra o fundo. Meus dedos do pé ficando azul, meus dedos ficando enrugados por estar tanto tempo na água.
E então acontece. As gotas gordas de gozo aparecem. É nesse momento que preciso de mais ar. Mas quando tento sair do fundo, não consigo. Não consigo colocar meus pés abaixo de mim. Minha bunda está presa.
Médicos de plantão de emergência podem confirmar que todo ano cerca de 150 pessoas ficam presas dessa forma, sugadas pelo duto do filtro de piscina. Fique com o cabelo preso, ou o traseiro, e você vai se afogar. Todo o ano, muita gente fica. A maioria na Flórida.
As pessoas simplesmente não falam sobre isso. Nem mesmo os franceses falam sobre tudo. Colocando um joelho no fundo, colocando um pé abaixo de mim, eu empurro contra o fundo. Estou saindo, não mais sentado no fundo da piscina, mas não estou chegando para fora da água também.
Ainda nadando, mexendo meus dois braços, eu devo estar na metade do caminho para a superfície mas não estou indo mais longe que isso. O bater do meu coração no meu ouvido fica mais alto e mais forte.
As brilhantes fagulhas de luz passam pelos meus olhos, e eu olho para trás… mas não faz sentido. Uma corda espessa, algum tipo de cobra, branco-azulada e cheia de veias, saiu do duto da piscina e está segurando minha bunda. Algumas das veias estão sangrando, sangue vermelho que aparenta ser preto debaixo da água, que sai por pequenos cortes na pálida pele da cobra. O sangue começa a sumir na água, e dentro da pele fina e branco-azulada da cobra é possível ver pedaços de alguma refeição semi-digerida.
Só há uma explicação. Algum horrível monstro marinho, uma serpente do mar, algo que nunca viu a luz do dia, estava se escondendo no fundo escuro do duto da piscina, só esperando para me comer.
Então… eu chuto a coisa, chuto a pele enrugada e escorregadia cheia de veias, e parece que mais está saindo do duto. Deve ser do tamanho da minha perna nesse momento, mas ainda segurando firme no meu cu. Com outro chute, estou a centímetros de conseguir respirar. Ainda sentindo a cobra presa no meu traseiro, estou bem próximo de escapar.
Dentro da cobra, é possível ver milho e amendoins. E dá pra ver uma brilhante esfera laranja. É um daqueles tipos de vitamina que meu pai me força a tomar, para poder ganhar massa. Para conseguir a bolsa como jogador de futebol. Com ferro e ácidos graxos Ômega 3.
Ver essa pílula foi o que me salvou a vida. Não é uma cobra. É meu intestino grosso e meu cólon sendo puxados para fora de mim. O que os médicos chamam de prolapso de reto. São minhas entranhas sendo sugadas pelo duto.
Os médicos de plantão de emergência podem confirmar que uma bomba de piscina pode puxar 300 litros de água por minuto. Isso corresponde a 180 quilos de pressão. O grande problema é que somos todos interconectados por dentro. Seu traseiro é apenas o término da sua boca. Se eu deixasse, a bomba continuaria a puxar minhas entranhas até que chegasse na minha língua. Imagine dar uma cagada de 180 quilos e você vai perceber como isso pode acontecer.
O que eu posso dizer é que suas entranhas não sentem tanta dor. Não da forma que sua pele sente dor. As coisas que você digere, os médicos chamam de matéria fecal. No meio disso tudo está o suco gástrico, com pedaços de milho, amendoins e ervilhas.
Essa sopa de sangue, milho, merda, esperma e amendoim flutua ao meu redor. Mesmo com minhas entranhas saindo pelo meu traseiro, eu tentando segurar o que restou, mesmo assim, minha vontade é de colocar meu calção de alguma forma.
Deus proíba que meus pais vejam meu pau.
Com uma mão seguro a saída do meu rabo, com a outra mão puxo o calção amarelo-listrado do meu pescoço. Mesmo assim, é impossível puxar de volta.
Se você quer sentir como seria tocar seus intestinos, compre um camisinha feita com intestino de carneiro. Pegue uma e desenrole. Encha de manteiga de amendoim. Lubrifique e coloque debaixo d’água. Então tente rasgá-la. Tente partir em duas. É firme e ao mesmo tempo macia. É tão escorregadia que não dá para segurar.
Uma camisinha dessas é feita do bom e velho intestino.
Você então vê contra o que eu lutava.
Se eu largo, sai tudo.
Se eu nado para a superfície, sai tudo.
Se eu não nadar, me afogo.
É escolher entre morrer agora, e morrer em um minuto.
O que meus pais vão encontrar depois do trabalho é um feto grande e pelado, todo curvado. Mergulhado na água turva da piscina de casa. Preso ao fundo por uma larga corda de veias e entranhas retorcidas. O oposto do garoto que se estrangula enquanto bate uma. Esse é o bebê que trouxeram para casa do hospital há 13 anos. Esse é o garoto que esperavam conseguir uma bolsa de jogador de futebol e eventualmente um mestrado. Que cuidaria deles quando estivessem velhinhos. Seus sonhos e esperanças. Flutuando aqui, pelado e morto. Em volta dele, gotas gordas de esperma.
Ou isso, ou meus pais me encontrariam enrolado numa toalha encharcada de sangue, morto entre a piscina e o telefone da cozinha, os restos destroçados das minhas entranhas para fora do meu calção amarelo-listrado.
Algo sobre o que nem os franceses falam. Aquele irmão mais velho na Marinha, ele ensinou uma outra expressão bacana. Uma expressão russa. Do jeito que nós falamos “Preciso disso como preciso de um buraco na cabeça…”, os russos dizem, “Preciso disso como preciso de dentes no meu cu…”
Mne eto nado kak zuby v zadnitse.
Essas histórias de como animais presos em armadilhas roem a própria perna fora, bem, qualquer coiote poderá te confirmar que algumas mordidas são melhores que morrer.
Droga… mesmo se você for russo, um dia vai querer esses dentes.
Senão, o que você pode fazer é se curvar todo. Você coloca um cotovelo por baixo do joelho e puxa essa perna para o seu rosto. Você morde e rói seu próprio cu. Se você ficar sem ar você consegue roer qualquer coisa para poder respirar de novo.
Não é algo que seja bom contar a uma garota no primeiro encontro. Não se você espera por um beijinho de despedida. Se eu contasse como é o gosto, vocês não comeriam mais frutos do mar.
É difícil dizer o que enojaria mais meus pais: como entrei nessa situação, ou como me salvei. Depois do hospital, minha mãe dizia, “Você não sabia o que estava fazendo, querido. Você estava em choque.” E ela teve que aprender a cozinhar ovos pochê.
Todas aquelas pessoas enojadas ou sentindo pena de mim…
Precisava disso como precisaria de dentes no cu.
Hoje em dia, as pessoas sempre me dizem que eu sou magrinho demais. As pessoas em jantares ficam quietas ou bravas quando não como o cozido que fizeram. Cozidos podem me matar. Presuntadas. Qualquer coisa que fique mais que algumas horas dentro de mim, sai ainda como comida. Feijões caseiros ou atum, eu levanto e encontro aquilo intacto na privada.
Depois que você passa por uma lavagem estomacal super-radical como essa, você não digere carne tão bem. A maioria das pessoas tem um metro e meio de intestino grosso. Eu tenho sorte de ainda ter meus quinze centímetros. Então nunca consegui minha bolsa de jogador de futebol. Nunca consegui meu mestrado. Meus dois amigos, o da cera e o da cenoura, eles cresceram, ficaram grandes, mas eu nunca pesei mais do que pesava aos 13 anos.
Outro problema foi que meus pais pagaram muita grana naquela piscina. No fim meu pai teve que falar para o cara da limpeza da piscina que era um cachorro. O cachorro da família caiu e se afogou. O corpo sugado pelo duto. Mesmo depois que o cara da limpeza abriu o filtro e removeu um tubo pegajoso, um pedaço molhado de intestino com uma grande vitamina laranja dentro, mesmo assim meu pai dizia, “Aquela porra daquele cachorro era maluco.”
Mesmo do meu quarto no segundo andar, podia ouvir meu pai falar, “Não dava para deixar aquele cachorro sozinho por um segundo…”
E então a menstruação da minha irmã atrasou.
Mesmo depois que trocaram a água da piscina, depois que vendemos a casa e mudamos para outro estado, depois do aborto da minha irmã, mesmo depois de tudo isso meus pais nunca mencionaram isso novamente.
Nunca.
Essa é a nossa cenoura invisível.
Você.
Agora você pode respirar.
Eu ainda não." (Revisado por Carlos Cavalcanti)
 
 
agradecimentos ocultos a meu amigo de Instituto Taradô
 
 

CRISE = Perigo + Oportunidade


O ideograma que significa "CRISE" em chinês é composto pelos de "perigo" ou "ameaça" junto com  o de "oportunidade", pois a primeira é formada pela sobreposição de um fator de risco numa boa chance... Todo o sentido do mundo...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gostos estranhos de sorvete...uatáfoca


TINTA DE LULA
 
CARNE DE CAVALO
 
MOLHO DE SOJA
 
COMUM COM OSTRAS FRITAS
 
 
BARBATANAS DE TUBARÃO
 
CERVEJA
 
BERINJELA
 
LÍNGUA DE VACA
 
FRANGO
 
CASEIRO DE CARANGUEJO
 
POLVO COM MOLHO DE SOJA
 
MANGA COM PIMENTA
 

 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vamos brincar de banco? (:

Como eu amo as imagens do Anonymous! ^_^

Só pra constar...

"Buda não era budista...
Cristo não era cristão...
Maomé não era muçulmano...
Eles eram mestres que "ensinavam" AMOR
AMOR era a religião deles" Amor é paz, paz é vida, então pra que essa rixa, essas batalhas religiosas que contrariam tudo o que fora pregado pelos seus precursores?
~clapclapclapclapclap

Receita para um casal nunca brigar!

 
 
Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estava casado há 50 anos e nunca tinha discutido. O repórter, curioso, pergunta ao homem:
-Mas vocês nunca discutiram mesmo?
-Não.
Como é possível isso ocorrer?
-Bem... quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gata de estimação que amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. No dia do nosso casamento fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez  questão de levar a gata. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco, mas certo dia a gata arranhou minha esposa.
Minha esposa olhou bem para ela e disse:
-Um.
Algum tempo depois a gata arranhou-a novamente. Minha esposa olhou para a gata e disse:
-Dois.

Na terceira vez que a gata lhe arranhou, minha esposa sacou uma espingarda e deu cinco tiros na coitada. Eu fiquei completamente apavorado e retruquei logo:
-Sua ignorante desalmada! Como você pôde fazer uma coisa dessas?!
A minha esposa olhou para mim e disse:
-Um!

Tempo sem postagens tá chegando ao fim o/

Esse tempo que fiquei sem postar aqui pra vocês é por que eu tava sincronizando as postagens com a página no brogue que eu fiz no facebook e agora já vou acabar, faltam umas três postagens ^_^
Meu tempo continua louco por causa da faculdade e do instituto de doido, mas vou postar logo coisas interessantes...
Fiquem com esse vídeo maneiroso do cantor japonês Hata Motohiro(ou na ordem nipônica Motohiro Hata)
Eu sei tocar ela na guitarra e no violão e estou querendo aprendê-la no baixo, mas esse sinceramente não é meu forte(e tenho pouca paciência pra isso)...
Queria conseguir achar a letra traduzida desta música...
Até mais ^_^

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos - Warren Bennis

 
Mil coisas acontecem todos os dias, milhões de vidas se perdem todos os dias e ainda assim tudo não parece ter importância até que lhe atinja de alguma forma... isso é ser um humano?
 
Isso é humanidade?
 
É, pra mim é, pois nós nos civilizamos numa ilusão, a barbárie não sai de nós nem nunca vai sair, nossos instintos são animais, inventamos armas mais fortes, inventamos civilizações inteiras, inventamos a monogamia humana, inventamos o prazer sem prazer, ilusões, ilusões e ilusões...
 
De que adianta sobrevivermos nisso tudo sem viver?
 
De que vale nosso mundinho estranho, sem sentido aparente e com regras tolas?
Importa realmente quanto e o que você compra, quanto come e o que come?
Sua vida única e volátil tem mais importância que outra vida única e volátil?
Hipocrisia, mentiras, auto-ilusão e instintos mascarados: esse conjunto intrínseco caracteriza a humanidade para mim...
 
Não é que eu goste disso, mas é a realidade... 
 
Há como mudar a barbárie interna de cada um? Sim, mas não extinguir... um bom primeiro passo é não ser o eu lírico da figura: pense no próximo ao mesmo tempo que pensa em si e, preferencialmente, com mesma intensidade, ele vale tanto quanto você, tem uma vida atrás e pela frente, é alguém também...


Lembrando de um amigo... isso não é uma situação bacana, mas há...

 
"É pena que você pense
Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir
 
Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao seu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver
 
Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
 
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas
No mesmo lugar
 
Eu não posso entender
Tanta gente aceitando a mentira
De que os sonhos desfazem aquilo
Que o padre falou
 
Porque quando eu jurei meu amor
Eu traí a mim mesmo, hoje eu sei
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez...

 Uma vez
 
Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
 
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
 
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que
Sonham sozinhas no mesmo lugar"

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tchau, sossego :D o/

(:



É, gente, hoje começa a segunda parte dos meus estudos desse ano...
De manhã to livre, mas de tarde e de noite agora to cheio de coisas a fazer...
Ou seja: POSTAGENS SÓ DE QUANDO EM VEZ uasuhsuhs, terrível...
Mas eu continuo me perguntando: pra que gota eu to estudando tanto? Vou sair daqui a pouco de casa pra só chegar de quase 00h! Pra que? E isso tudo piora com o tempo...
Será que é necessário?
E isso limita o tempo que passo com as pessoas que me importo, principalmente com a minha família...
Será que isso é mesmo necessário?
A resposta é não, não é...
Então pra que faço isso?
Me provar, saber que consigo(ou não) e principalmente por que conhecimento é sempre bem-vindo...
É, sou louco, me prendam pelo direito de querer aprender... Há dois anos ouço críticas por querer estudar o máximo e o mais rápido possível, mas não entendem que o tempo passa rápido!
Se eu estudasse normalmente, considerando minha entrada no Instituto Federal e entrar na faculdade logo após o término do curso, só teria como "terminar" meus estudos com mais de trinta anos... mais uns anos estaria com quarenta... mais uns poucos cinquenta e assim vai até a cova(isso se eu não morresse no caminho e a cova viesse mais cedo, claro)
E o pior ainda não foi revelado: estaria eu com apenas uma área de formação!
Pelo meu plano louco, estarei com quase essa idade mesmo, entretanto formado em três áreas, com experiência de trabalho e com um certo amparo financeiro, então, se eu obtiver êxito... onde estarão as críticas? Não acho que ainda existiram por este mesmo motivo, não mesmo...

Não explico tudo detalhado por que é pessoal, mas o que digo a você leitor é: a vida é sua, as palavras são de todos, filtre o que achar melhor e não tenha medo de se arrepender por que não tentar e depois viver na base do "e se eu tivesse feito aquilo daquele jeito?" não é nada bacana...
Arrependimento, amor, ilusão, paixão, dor, sapiência, diversão, amizade, ocitocina, limites... a humanidade é a coisa feia mais linda e única que pode haver para nossa realidade como seres humanos, não deixe isso passar entre seus dedos por que a gravidade deste problema não vai deixar isso flutuar voltando pra sua mão...
Até mais e espero que tenham apreciado...

:3 aushaushuash sdds twitter

Always...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Áquele abraço

Necessidade...
 
|Áquele abraço|
 
"Áquele abraço
Onde te senti em meus braços
E me vi simplesmente contigo
E em mais nenhum outro lugar
 
Áquele abraço
Em que pequenos espaços, haviam no laço
Que pusemos em nós mesmos
Para tentar não soltar
 
Áquele abraço
Que me levou para longe e que preciso pra ontem
Para saciar minha vontade
De te ter e falar
 
Àquele abraço
Que precisamos desfazer por que os olhos espreitam
E não nos respeitam
Com o segredo de um olhar
 
Àquele abraço
Que não foi eterno, que acabou "por externo"
Onde me senti terno
E querendo voltar

Àquele abraço
Que me refiro em poema, não trema, pequena,
Pois o merecemos
E digo que irá  logo voltar
 
Àquele abraço
Que braço, que laço, que faço e refaço
Se pudesse poder
Te ver, ter e consolar
 
Àquele abraço, pequena,
Foi curto e profundo, o melhor do mundo
De todos os mundos
Que pude passar"
 
 
(AUTOR: AQUELE QUE VOS DIGITA, FERNANDO FARIAS)

[EPIFANIA] Os animais mais feios conhecidos pelo homem

 
Aqui estão os animais mais FEIOS conhecidos pelo homem de acordo com a Sociedade de Preservação dos Animais Feios(sim, isso existe mesmo).
O ganhador do concurso que fizeram para decidir qual o mais exótico aos olhos é o Blobfish, esse anim...
al aquático aí em cima, o qual tem nadadeiras pouca salientes e é quase sempre levado pela correnteza e se alimente de crustáceos que a própria correnteza quase sempre "traz" para ele. Foi eleito com quase dez mil votos.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Só dizer: sim ou não, mas você adora um se...

Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim, deixa vir do coração
 
Você sabe que eu só penso em você
Você diz que vive pensando em mim
Pode ser, se é assim
Você tem que largar a mão do não

 Soltar essa louca, arder de paixão
Não há como doer pra decidir
Só dizer sim ou não
Mas você adora um se
 
Eu levo a sério, mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero e eu quero um a um
 
Sei lá o que te dá, não quer meu calor
São Jorge, por favor, me empresta o dragão
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não
 
É, realmente não sei o que te dá...
 


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Bullying usahuashuahs

cjaajcjacjacjajcjacjajjcajacjacjacajac ~clapclapclapclap cjjajacjajc

Pensamentos de uma grande filósofa alemã, marxista


O jogo mais assustador de todos os tempos!

Eu acabei de jogar o videogame mais ASSUSTADOR de todos os tempos. Preste antenção no que eu tenho a dizer antes de sair falando “Oh, provavelmente é só uma criança que tem medo de qualquer coisa.”. Eu não fico assustado com jogos ou filmes. Já joguei muito survival horror e vi muitos filmes de terror na minha vida. A única coisa que me deixou um pouco assustado foram algumas partes do "Penumbra"... e "Condemned". Todo o resto foi chato. Esse jogo é diferente. MUITO diferente.
Você não tem ideia de qual é a história por trás do jogo. Assim que você aperta play, é jogado para dentro do jogo sem mais, nem menos. Entretanto, eu fui capaz de entender como é a história depois de terminar esse jogo horrível. Aparentemente, você é um louco. Não nos dão seu nome, mas pode-se imaginar qual é se prestar atenção na o título. Por alguma razão, você escapou de um hospital psiquiátrico. E agora, o estado horrendo da sua mente transformou os corredores do hospital em nada além de um labirinto todo preto, cuja única iluminação vem das paredes, que brilham em um azul mortal.
Seu personagem parece ser algum tipo de canibal louco que você mal consegue controlar. Você pode forçá-lo a virar as curvas do corredor assustador, mas nada mais pode ser feito. Seu personagem quer pegar qualquer coisa e tentar comê-la; o que quer que esteja a sua frente ele pega, coloca na boca e engole.
Enquanto joga, você é caçado por monstros fantasmas medonhos e extremamente assustadores. Você não pode ferí-los, e chegar perto de qualquer um deles é morte instantânea, a qual o fantasma vai pra cima de você e te rasga ao meio, enquanto escuta o som horrível do seu corpo sendo retorcido.
Você pode, entretanto, comer alguns objetos estranhos escondidos no labirinto, que faz seu personagem ficar em um estado muito mais instável. Você pode literalmente COMER os monstros fantasmas. Seu personagem corre na direção deles e os devora, só deixando seus olhos.
Não há palavras para descrever o quanto horrorento e tenebroso é esse jogo, e eu não quero estragar as surpresas para vocês. Apenas vão e tentem vocês mesmos. Pesquisem no Google a palavra Pac-Man. Você o encontrará no primeiro resultado.

 ajcjacjajcjacjajcjacjajc,  horrenda relatividade essa :v