sábado, 15 de fevereiro de 2014

Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos - Warren Bennis

 
Mil coisas acontecem todos os dias, milhões de vidas se perdem todos os dias e ainda assim tudo não parece ter importância até que lhe atinja de alguma forma... isso é ser um humano?
 
Isso é humanidade?
 
É, pra mim é, pois nós nos civilizamos numa ilusão, a barbárie não sai de nós nem nunca vai sair, nossos instintos são animais, inventamos armas mais fortes, inventamos civilizações inteiras, inventamos a monogamia humana, inventamos o prazer sem prazer, ilusões, ilusões e ilusões...
 
De que adianta sobrevivermos nisso tudo sem viver?
 
De que vale nosso mundinho estranho, sem sentido aparente e com regras tolas?
Importa realmente quanto e o que você compra, quanto come e o que come?
Sua vida única e volátil tem mais importância que outra vida única e volátil?
Hipocrisia, mentiras, auto-ilusão e instintos mascarados: esse conjunto intrínseco caracteriza a humanidade para mim...
 
Não é que eu goste disso, mas é a realidade... 
 
Há como mudar a barbárie interna de cada um? Sim, mas não extinguir... um bom primeiro passo é não ser o eu lírico da figura: pense no próximo ao mesmo tempo que pensa em si e, preferencialmente, com mesma intensidade, ele vale tanto quanto você, tem uma vida atrás e pela frente, é alguém também...


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